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Nesta sexta-feira, 6, o deputado estadual Capitão Martim (Republicanos/RS) afirmou que o prefeito de Pedras Altas, José Volnei (PT), deveria estar atrás das grades. Volnei reconheceu nas redes sociais que utilizou equipamentos públicos para apoiar uma invasão do Movimento Sem Terra (MST) a propriedades na região sul do Rio Grande do Sul.
“Na terça-feira, produtores rurais da região me ligaram avisando que integrantes do MST invadiram duas fazendas por volta das 7h. Imediatamente comuniquei a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e peguei a estrada rumo a Pedras Altas”, conta o parlamentar.
Tratores e caixas d’água para o MST
Conforme descreve o deputado, havia mais de 350 invasores, distribuídos em duas propriedades. “Uma dessas fazendas, a Santa Angélica, além de histórica, é constantemente premiada pela qualidade da sua produção”, explica o deputado.
Fotos do local invadido exibem veículos que supostamente pertencem à Prefeitura, além de equipamentos e dois reservatórios de água com capacidade para 10 mil litros cada. Após a intervenção da Polícia Militar, os invasores abandonaram as propriedades, mas continuaram nas ruas públicas próximas às fazendas.
Isso?
Em Pedras Altas cobrando explicações sobre o uso de equipamentos públicos em apoio ao MST. A verdade é que não conseguiram negar nem justificar! O povo paga impostos para melhorias na cidade, não para dar suporte a invasores. pic.twitter.com/5WyeNIJsue
— Capitão Martim (@CapitaoMartim) December 6, 2024
O deputado conta que foi à Prefeitura questionar o petista, de quem ouviu: “Fiz minha função como gestor”. De acordo com o parlamentar, o prefeito cometeu crime de improbidade administrativa. “Já encaminhei todo processo ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. Afinal, estão usando dinheiro do povo para financiar atitudes criminosas”.
Na quinta-feira 5, após uma reunião com mais de 300 agricultores em Pedras Altas, os invasores se sentiram pressionados e desmantelaram o acampamento, informa o deputado. Segundo Capitão Martim, o prefeito atual era anteriormente parte do MST e, por isso, estaria endossando as invasões.
“Infelizmente, isso ainda é um problema recorrente no Rio Grande do Sul. Esse tipo de político se sente protegido pela nossa justiça e age desta forma, sem qualquer respeito com o bem alheio”, afirmou o deputado.
No Twitter/X, ele alerta nesta sexta-feira sobre uma iniciativa na Assembleia Legislativa para conceder ao líder do MST, João Pedro Stédile, uma das honrarias mais prestigiosas do Rio Grande do Sul. “Repudiamos essa homenagem a uma pessoa conhecida por táticas criminosas. É um desrespeito aos gaúchos”.
As informações são da Revista Oeste