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‘Tenho zero preocupações’, diz Bolsonaro sobre denúncia da PGR

Procurador-geral da república pode apresentar denúncia ao STF ainda esta semana

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (18) que tem “zero preocupações” com a denúncia sobre suposto golpe de Estado, que pode ser apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda esta semana.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por três supostos crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

“Que golpe é esse? Não tenho nenhuma preocupação com as acusações, zero”, declarou Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa.

A declaração do ex-presidente ocorreu após um almoço com parlamentares da oposição no Senado.

Bolsonaro se reúne com oposição no Senado

O encontro contou com a presença do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que afirmou que a reunião teve o objetivo de discutir pautas de interesse da direita e destacou o papel de Bolsonaro no cenário político.

“Foi uma conversa, convidamos o ex-presidente. Toda terça-feira que a oposição se reúne, vamos iniciar um novo ano legislativo e o ex-presidente, como o maior líder da direita do país, veio conversar com a oposição aqui no Senado para tratar de pautas que interessam à população brasileira e também ao nosso grupo político”, disse Marinho.

Jantar entre Lula e ministros do STF é adiado novamente

Um jantar que seria oferecido pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, na residência do ministro em Brasília, foi adiado devido à expectativa da denúncia contra Bolsonaro pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O evento, que estava previsto para ocorrer nesta quarta-feira (19) e reuniria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do STF, foi adiado pela segunda vez.

Desde dezembro de 2024, Lula buscava um encontro com o Judiciário, mas a reunião foi cancelada inicialmente devido a uma cirurgia de emergência na cabeça à qual o presidente precisou ser submetido.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também havia sido convidado para o encontro, mas sinalizou a interlocutores que não compareceria para “evitar críticas”.

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